Ergonomia 24/07/2024

Ergonomia e Mobilidade Reduzida: Móveis Adaptados para Todos

O trabalho de profissionais da arquitetura e decoração é o de criar ambientes práticos, com estilo do cliente e conforto, seja em casa ou no escritório. Para pessoas com mobilidade reduzida, isso é muito mais do que escolher materiais, formas e cores.

Neste artigo, vamos conversar sobre a importância da ergonomia na vida pessoal e profissional de pessoas com deficiência e outras limitações físicas que exigem uma adaptação especial de seu espaço.

Veja por que pensar nelas desde o início do projeto e como fazer para encantar seus clientes. Confira!

A importância da inclusão em casa e no trabalho

Para pessoas sem alguma deficiência física ou mental, é fácil esquecer como o mundo pode ser hostil para quem não tem os mesmos padrões de mobilidade da média populacional.

Afinal, a maioria dos espaços e móveis são pensados para esse grosso da população. Coisas simples, como vias de acesso, materiais de acabamento e dimensões de móveis podem dificultar a vida de quem não tem as mesmas características.

É por isso mesmo que existe uma Lei brasileira específica para a adaptação de espaços que incluam PcDs, o Estatuto da Pessoa com Deficiência.

Porém, além das determinações legais sobre espaços públicos, é papel de arquitetos e designers de interiores expandir a inclusão em seus projetos, pensando no bem-estar e o equilíbrio de utilização pelos mais diversos perfis de pessoas.

Em projetos pessoais (casas, apartamentos, home office), é fundamental entender as necessidades de cada cliente e facilitar sua rotina sem abrir mão de sua personalidade.

Já em projetos corporativos (empresas, escritórios, consultórios), sua responsabilidade é combinar espaços e móveis de forma que qualquer pessoa se sinta bem-vinda e possa se locomover por conta própria.

Investir em móveis e espaços específicos para quem tem mobilidade reduzida não é apenas seguir a lei ou satisfazer um cliente. É contribuir para uma sociedade mais inclusiva.

Como a ergonomia ajuda em casos de mobilidade reduzida

A ergonomia é ponto central para a inclusão em espaços públicos e privados. Para você entender melhor como investir em móveis ergonômicos leva ao sucesso de pessoas com deficiências, veja sua influência para quem tem mobilidade reduzida.

Acessibilidade

Pensar em ambientes com circulação facilitada permite que quem tem mobilidade reduzida ganhe acesso a mais espaços sem precisar contar com a ajuda de outras pessoas.

Conforto

Muitas vezes, a mobilidade reduzida gera situações de estresse físico e emocional para quem tem dificuldade de acessar e se manter em um determinado espaço.

O conforto, principalmente dos móveis ergonômicos, reduz essa carga para quem precisa conviver e trabalhar.

Produtividade

Assim como qualquer pessoa, quem tem a mobilidade reduzida também é afetada profissionalmente por móveis pouco ergonômicos.

Os maiores problemas são dores nas costas e cabeça, além de inflamações em articulações que levam a condições crônicas. Quem tem ergonomia trabalha melhor e por mais tempo, sem esforço excessivo em partes do corpo.

Bem-estar físico e mental

Com a independência de locomoção nos espaços, conforto e praticidade para trabalhar, espaços bem pensados melhoram a saúde física e mental das pessoas que o habitam.

Isso vale para todos nós, com ou sem mobilidade reduzida. Mas é ainda mais importante para quem geralmente convive com ambientes que não foram pensados em suas necessidades.

Como incluir móveis para mobilidade reduzida em seus projetos

Se você tem um cliente PcD ou trabalha com projetos corporativos, utilizar móveis e outros elementos que levam em conta a mobilidade reduzida é um ganho para toda a sociedade. Veja algumas dicas para incluir o pensamento no seu trabalho.

Conheça mais sobre definições legais e padrões de mercado

Como já citamos, existem hoje leis e padrões que governam a adaptação de espaços para PcD em ambientes públicos, como ruas, prédios e parques.

A lei não abrange diretamente locais privados, como a casa de um cliente, mas servem de referência para que você possa entender sobre as melhores práticas para amenizar a mobilidade reduzida em casas e escritórios.

Além disso, busque materiais como teses, seminários e até especializações no assunto. Investir nisso não só melhora a qualidade do seu trabalho como se torna um diferencial no mercado.

Estude necessidades específicas para seu cliente

Além de ter conhecimentos gerais sobre arquitetura e decoração para PcD, aprofunde-se em necessidades específicas quando estiver trabalhando diretamente com um cliente nessa categoria.

Não fique apenas no básico. Converse com a pessoa sobre suas maiores dificuldades e busque informações sobre aquela condição e como ela é abordada por outros profissionais.

Quanto mais você se dedica ao seu cliente, mais satisfeito ele sai no final. Isso vale para tudo na decoração, incluindo a acessibilidade.

Integre os móveis ao ambiente

A mobilidade em ambientes é uma combinação de acesso, ergonomia e conforto. Não basta apenas dispor os elementos, é preciso escolher móveis que contribuam para o bem-estar de qualquer perfil.

Contar com móveis que tragam ergonomia para características especiais é convidar e incluir todas as pessoas naquele espaço. Móveis que não apenas acomodem bem, mas que sejam fáceis de usar em qualquer situação.

É por isso que, pensando em mobilidade reduzida, investir em móveis versáteis é a melhor opção. São itens capazes de se adequar a diversas necessidades, tanto no uso quanto na adequação ao espaço.

Não abra mão do estilo

Por mais ergonomia que um móvel ofereça, não dá para satisfazer clientes plenamente sem imprimir a personalidade deles no ambiente sendo criado.

Com as necessidades de PcD consolidadas no projeto, vá atrás de formas, cores e texturas que combinem a ergonomia com o estilo de cada pessoa ou empresa.

Escolha móveis de qualidade

Além de ergonômicos, móveis para pessoas com necessidades especiais precisam ser confortáveis, inclusivos e duráveis. Design e materiais de qualidade fazem muita diferença no bem-estar a longo prazo, ainda mais para quem precisa ficar mais tempo neles.

Portanto, não desperdice todo o esforço de conhecimento e inclusão aplicados no projeto em móveis que não atendem o padrão exigente de seus clientes.

Ao levar em conta as necessidades de pessoas com mobilidade reduzida, incluí-las no projeto e investir nos móveis mais ergonômicos, você não só satisfaz clientes, como contribui diretamente para o bem-estar em suas vidas.

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